Para quem escrevo, para quem?
Por quem sofro, por quem?
Quem me ouvirá, lá longe
E me desejará o bem?
Atiro-me ao teu pormenor
Ás vezes incompreendido
Solto a voz de cantor
Ou a voz de cupido
A rir comigo próprio
Ouço-me a rir lá do fundo
Até ao dia em que o riso
Será prazer moribundo...
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