Um dia de céu afagado, uma mão cheia de vazio, três degraus na minha escada e um barquinho de papel, largado no teu rio. Agora me aquieto, numa concha de pérola, a fechar o tudo quase, em mim. Solto uma última mariposa da cor das asas do teu cabelo, antes de sucumbir o cansado corpo meu. Quem sabe irá ela pousar, nessa mais formosa flor que há de florir, que é... a do rosto teu.
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